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Como evitar e combater a obesidade infantil

11 de jul de 2024

3 min de leitura

Você sabia que a obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS)? Pois é. Muito além de uma questão estética, o excesso de peso em crianças tem reflexos graves, até mesmo relacionados ao Transtorno de Ansiedade Generalizada.

 

Neste texto, você vai ler sobre:

- O que é a obesidade

- Principais causas da obesidade infantil

- Riscos da obesidade infantil

- Como evitar e combater a obesidade infantil

 


 

 

O que é a obesidade


O conceito mais geral de obesidade define a doença como o acúmulo de gordura acima dos padrões de referência para a faixa etária da criança.


Tanto para crianças, quanto para adultos, uma forma simples de medir a obesidade de uma pessoa é calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). O cálculo é o seguinte: divide-se o peso da pessoa (em quilos) pelo quadrado da altura dela (em metros).


Os valores de referência para o IMC, em adolescentes acima de 14 anos, jovens e adultos, são os seguintes:


IMC entre 25 e 26 = excesso de peso;

IMC entre 26 e 30 = obesidade;

IMC acima de 30 = obesidade mórbida.


Agora, para crianças, por conta de variações naturais do desenvolvimento corporal, a interpretação do IMC deve levar em conta fatores como gênero, idade e a curva de crescimento, que inclui idade e altura, proposta pelo Ministério da Saúde.


Médica afere a circunferência abdominal de criança obesa

Principais causas da obesidade infantil


Em crianças (assim como em muitos adultos também), a obesidade pode ter um caráter multifatorial, ou seja, com diversas origens. É comum pensar que crianças obesas consomem grandes quantidades de comida, mas nem sempre isso é verdade.


Outros fatores que podem levar à obesidade infantil são:


- Má alimentação

- Ansiedade

- Depressão

- Sedentarismo

- Tempo excessivo em frente a telas

- Falta de sono

- Fatores genéticos e hormonais


Riscos da obesidade infantil


A obesidade é uma condição grave em adultos e tem forte impacto sobre a qualidade de vida. Imagine isso em uma criança, que ainda está em desenvolvimento. O alerta é para o maior tempo de exposição/convívio com o excesso de gordura, que pode desencadear, por exemplo, doenças crônicas mais cedo ou mesmo influenciar o desenvolvimento de ossos, músculos e articulações.


Entre os principais riscos que a obesidade infantil traz, que podem surgir a médio e longo prazo, temos:

 

- Obesidade mórbida, quando adulto

- Doenças respiratórias, como asma e apneia

- Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos

- Dores nas articulações

- Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura

- Colesterol alto

- Diabetes

- Hipertensão arterial

- Complicações metabólicas

- Maior propensão a surgimento de acne

- Tendência a assaduras e dermatites

- Mais vulnerabilidade à enxaqueca


Como evitar e combater a obesidade infantil


Como já citamos, fatores genéticos, a má alimentação (consumo excessivo de alimentos



ultraprocessados e fast food, refrigerantes e doces), além do sedentarismo e o tempo excessivo em frente às telas podem contribuir para o aumento de peso das crianças.


Nesse cenário, o apoio e o exemplo da família são cruciais. Pais e responsáveis devem adotar um estilo de vida saudável, servindo de modelo para os pequenos.


Criança pratica atividade física andando de bicicleta

Atividades físicas também desempenham um papel fundamental. É importante incentivar a prática de esportes, brincadeiras ao ar livre e atividades que promovam o movimento.


Limitar o tempo de tela também é um passo essencial. Isso porque o excesso de telas leva ao sedentarismo e ao consumo excessivo de alimentos indevidos.


O sono também é importante. A Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) indica que crianças de 3 a 5 anos de idade durmam de 10 a 13 horas por dia (incluindo os cochilos à tarde). Já crianças na idade escolar, de 6 a 12 anos, devem dormir de 9 a 12 horas por noite.


Até a amamentação contribui para evitar a obesidade infantil. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que bebês consumam exclusivamente o leite materno até o sexto mês de vida. Ele é um alimento completo para o recém-nascido. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação nos dois primeiros anos de vida, ou até mais.


Você tem cuidado da saúde da sua criança?

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